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4 regiões vinícolas que são Patrimônio da Unesco


A Lista do Patrimônio Mundial da Unesco inclui 1.248 bens considerados de valor universal excepcional e entre os lugares selecionados estão algumas das regiões vinícolas mais icônicas do mundo. Conheça esses maravilhosos terroirs e alguns vinhos imperdíveis ali produzidos.

Os Climats da Borgonha, na França

Os Climats são parcelas de vinhedos precisamente delimitadas nas encostas da Côte de Nuits e da Côte de Beaune, ao sul da cidade de Dijon. Diferem entre si devido às condições naturais específicas (geologia e exposição ao sol), bem como aos tipos de videira, e foram moldadas pelo cultivo humano.

Com o tempo, passaram a ser reconhecidos pelo vinho que produzem. O local é um exemplo notável do cultivo de uvas e da produção de vinho, desenvolvido desde a Alta Idade Média.

A Moillard é uma das vinícolas mais icônicas da região, que é famosa mundialmente por seus tintos de Pinot Noir e seus brancos de Chardonnay. Experimente o branco Moillard Bourgogne Hautes-Côtes de Nuits Blanc, um rótulo de destacada mineralidade, com notas de lima, pêssego e avelã, e amadurecimento em barrica.

Entre os tintos, o Moillard Pommard Premier Cru Les Charmots é um vinho realmente especial, muito elegante e sofisticado com aromas complexos de flores, como rosas, e especiarias como canela e pimenta.

Encostas, casas e adegas de Champanhe, na França

A região abrange locais onde os espumantes são produzidos por meio da segunda fermentação na garrafa. O método foi desenvolvido a partir do século XVII e evoluiu até sua industrialização no século XIX.

A propriedade é composta por três conjuntos distintos: os vinhedos históricos de Hautvillers, Aÿ e Mareuil-sur-Aÿ, a colina Saint-Nicaise em Reims e a Avenida de Champagne e o Forte Chabrol em Epernay.

Esses três componentes ilustram todo o processo de produção do champanhe, uma atividade artesanal altamente especializada que resulta nos vinhos espumantes mais nobres do mundo.

A Maison Mandois produz champagnes excelentes como o Mandois Brut Origine, um vinho que amadureceu três anos sur lie e apresenta sabores de frutas brancas maduras, notas de mel e tostadas, com longo potencial de guarda.

Paisagem vinícola do Piemonte: Langhe-Roero e Monferrato, na Itália

Abrange cinco regiões vinícolas distintas, com paisagens excepcionais e o Castelo de Cavour, um nome emblemático tanto no desenvolvimento da vinha quanto na história italiana.

Localiza-se na parte sul do Piemonte, entre o Rio Pó e os Apeninos da Ligúria, e abrange toda a gama de processos técnicos e econômicos relacionados à viticultura e à produção de vinho que caracterizam a região há séculos.

Vestígios de videira foram encontrado na área desde o século V a.C., quando o Piemonte era um local de contato e comércio entre etruscos e celtas. Durante o Império Romano, Plínio o Velho menciona a região do Piemonte como uma das mais favoráveis ao cultivo de vinhas na Itália antiga.

Uma das vinícolas mais icônicas da região é a Michele Chiarlo com seus Barolos e Barbarescos de altíssima qualidade. Ambos elaborados com a uva tinta Nebbiolo são considerados o Rei e o Príncipe da enologia italiana.

Michele Chiarlo Barbaresco DOCG Palás é um vinho tinto excepcional de aromas complexos de frutas vermelhas, pimenta-verde e especiarias finas, com 18 meses de amadurecimento em barrica.

Michele Chiarlo Barolo DOCG Cannubi vem do vinhedo mais prestigiado de Barolo, revelando aromas típicos de bosque, desde frutas como mirtilo e cassis, até notas terrosas e de tabaco. No paladar, surpreende pela estrutura, com taninos presentes, porém sedosos, excelente acidez, e uma profundidade que se desdobra em camadas.

Região vinhateira do Alto Douro, em Portugal

O vinho é produzido por proprietários tradicionais na região do Alto Douro há cerca de 2.000 anos. Desde o século XVIII, o seu principal produto, o vinho do Porto, é mundialmente famoso pela sua qualidade. Esta longa tradição vitivinícola produziu uma paisagem cultural de extraordinária beleza, que reflete a sua evolução tecnológica, social e econômica.

O Rio Douro corta a paisagem formada por colinas desenhadas por terraços chamados socalcos onde nascem os vinhedos de uvas autóctones portuguesas. Além das uvas usadas para o vinho do Porto, o Douro produz também brancos e tintos de altíssima gama.

Tons de Duorum Tinto é um vinho do Douro que se distingue pelos seus aromas intensos de frutas vermelhas maduras complementados por um delicado toque floral. No paladar, é caracterizado por uma acidez equilibrada, taninos macios e maduros, culminando em um final persistente.

Após descerem rio Douro abaixo e chegarem à região do Porto, as uvas tintas são transformadas em maravilhosos vinhos fortificados como o Porto Messias Tawny, com aromas de frutas vermelhas em compota e toques de baunilha. Um rótulo perfeito para acompanhar sobremesas.

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