Ação combate e previne incêndios florestais no Amapá
O Governo do Amapá iniciou, na segunda quinzena de agosto, a Operação Amapá Verde para combater queimadas e crimes ambientais durante o período de estiagem, que vai até novembro. A ação é coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amapá e deve seguir até dezembro.
A operação tem como foco prevenir e combater incêndios florestais e infrações ambientais. No primeiro ciclo, 42 bombeiros foram enviados para oito bases estratégicas. Cada base conta com cinco militares e dois oficiais. A ação será dividida em 12 ciclos, com troca de equipes a cada 10 dias.
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Com mais bases e equipes em revezamento, o governo espera melhorar a resposta às queimadas e diminuir os danos ambientais. As primeiras unidades já foram enviadas com veículos, máquinas e equipamentos para os municípios onde as bases foram instaladas.
As ações preventivas devem ocorrer principalmente nos primeiros ciclos, durante o período de pré-estiagem. Segundo o Corpo de Bombeiros, nessa fase o solo ainda está úmido e a vegetação verde, o que reduz o risco de queimadas.
As primeiras bases foram montadas em Jari, Mazagão, Ferreira Gomes, Pedra Branca, Tartarugalzinho, Amapá, Calçoene e Itaubal. A partir de setembro, novas unidades serão ativadas em áreas com histórico de incêndios: Maracá, Vitória do Jari, Porto Grande e Tartarugal Grande.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, essas regiões exigem mais atenção por causa da frequência de queimadas e da fragilidade ambiental. Tartarugalzinho, Amapá e Calçoene são os municípios com mais focos de incêndio nos últimos anos. Em 2023, Tartarugalzinho liderou o número de ocorrências.
Em 2024, o Amapá registrou cerca de 2.014 focos de incêndio. Desse total, 579 foram atendidos pelas equipes da operação Amapá Verde. Os dados do Corpo de Bombeiros indicam que os casos se concentram entre agosto e dezembro, principalmente em áreas de cerrado e ao longo de rodovias e ramais.
Operação Amapá Verde
Divulgação/CBM-AP
Operação Amapá Verde
Divulgação/CBM-AP
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