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Após quase um ano do incêndio, escola em Bauru ainda tem escombros e não foi reconstruída


EM de Bauru, Alzira Cardoso, ainda tem escombros após quase 1 anos do incêndio

Quase um ano após um incêndio atingir a Escola Municipal Alzira Cardoso, no Jardim Chapadão, em Bauru (SP), os escombros das salas destruídas ainda não foram totalmente removidos. O caso aconteceu em 6 de setembro de 2024 e, até agora, a reforma não foi iniciada.

As chamas destruíram duas salas de aula, onde estudavam cerca de 200 dos 310 alunos matriculados na época. Por causa disso, esses estudantes foram transferidos para uma unidade da rede municipal no bairro Mary Dota. Os demais, que não foram afetados diretamente, continuaram assistindo às aulas na própria escola.

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Durante quase dez meses, os restos do prédio atingido permaneceram no local, e a escola chegou a ficar fechada por alguns dias. Depois, foi reaberta parcialmente, com as salas danificadas isoladas.

No entanto, pais de alunos denunciaram que as crianças seguiam estudando próximas aos escombros, o que motivou uma ação do Ministério Público do Estado de São Paulo.

Incêndio completa quase 1 ano e escola em Bauru ainda tem escombros no local

TV TEM / Reprodução

O MP abriu um procedimento para investigar possíveis riscos à segurança dos alunos. O órgão quer saber se a estrutura atual atende às normas de segurança e saúde, e por isso solicitou explicações à Prefeitura de Bauru, além de vistorias por parte do Corpo de Bombeiros e da Vigilância Sanitária. As autoridades têm até 15 dias para responder.

Em nota enviada à TV TEM, a prefeitura afirmou que a escola passou por uma limpeza completa durante o recesso escolar de julho. Disse ainda que as salas atingidas seguem isoladas com tapumes metálicos e que a publicação do edital de reforma está em fase final. Enquanto isso, as aulas continuam normalmente, com parte dos alunos remanejados.

O incêndio começou por volta das 23h de 6 de setembro e foi percebido por moradores do bairro, que acionaram os bombeiros. As chamas foram contidas e ninguém ficou ferido, mas o combate ao fogo revelou outro problema: não havia extintor disponível na escola, e os bombeiros precisaram usar a mangueira de uma casa vizinha. A falha na segurança chamou a atenção das autoridades e da comunidade local.

Atualmente, o local segue parcialmente interditado. Não há prazo para o início da reforma das salas destruídas.

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