Ao todo, 224 quilos de cocaína foram encontrados no veículo do homem
Divulgação
Mais de 20 dias depois de soltar um homem flagrado com 243 quilos de cocaína na Rodovia Castello Branco (SP-280), em Itu (SP), a Justiça determinou a prisão preventiva do suspeito. A decisão é do juiz Gustavo Molon e foi proferida no dia 12 de setembro.
O caso ocorreu no dia 20 de agosto. Ao ser abordado, o homem tentou fugir e foi preso em flagrante pela Polícia Militar, com a ajuda do helicóptero Águia. No entanto, na audiência de custódia, o juiz Marcelo Nalesso Salmaso liberou o homem alegando que a quantidade de droga era pequena.
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Dias depois, o juiz alegou que o termo "pouca quantidade" (usado para se referir à droga apreendida) estava em um "texto-modelo", que é utilizado para concessão de liberdade provisória em situações de tráfico.
Agora, com a denúncia do Ministério Público, a acusação formal foi enviada à Justiça na quarta-feira (17). A TV TEM apurou que o homem não havia sido preso até a tarde desta quinta-feira (18).
'Tráfico privilegiado'
Conforme apurado pela TV TEM, o homem foi solto provisoriamente ao passar por audiência de custódia. Na decisão, o juiz Marcelo Nalesso Salmaso aplicou o que é chamado de tráfico privilegiado e alegou "pequena quantidade de tóxico apreendida" e que "a quantidade de droga apreendida não foi exacerbada". Além disso, disse que o preso foi liberado porque era réu primário. Ele não pagou fiança.
O tráfico privilegiado é uma causa especial de redução de pena de condenados por tráfico de drogas, e ocorre quando o condenado:
é réu primário
tem bons antecedentes
não se dedica a atividades criminosas
não integra organização criminosa
A pasta base de cocaína estava na parte de trás de um veículo que trafegava em alta velocidade na rodovia Castello Branco, em Sorocaba (SP). Ao ser abordado, o motorista fugiu, mas foi preso em Itu (SP). A droga seria levada para Campos do Jordão.
Porém, depois o magistrado voltou atrás e alegou ter se equivocado da decisão, e que o termo "pouca quantidade" (usado para se referir à droga apreendida) estava em um "texto-modelo", que é utilizado para concessão de liberdade provisória em situações de tráfico.
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