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Câmara de Cachoeira Paulista cassa mandato de vereador investigado por estupro


Vereador Reginaldo Figueiredo (PP), de Cachoeira Paulista

Divulgação/Câmara de Cachoeira Paulista

A Câmara de Cachoeira Paulista decidiu cassar o mandato do vereador Reginaldo Figueiredo (PP), em sessão ordinária desta terça-feira (12). A cassação foi justificada por "falta de decoro em conduta pública".

Ele é investigado por estupro e existe um mandado de prisão temporária contra ele desde maio deste ano. Segundo a Polícia Civil, que investiga o caso, o suspeito de 49 anos está foragido. O g1 tenta contato com a defesa de Reginaldo Figueiredo.

A cassação foi aprovada por unanimidade pelos 11 vereadores que participaram da sessão. As ausências foram os vereadores Thallys Rodrigues (PP), por uma questão de saúde, e o próprio Reginaldo.

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Segundo a Câmara de Cachoeira Paulista, Reginaldo havia pedido afastamento do cargo antes do mandato de prisão ser expedido. Por conta disso, o vereador suplente Wellington Silva (PP) foi convocado.

Com a cassação, Wellington deve assumir o cargo em definitivo. Segundo a Câmara, ele deve ser nomeado ainda nesta quarta-feira (13).

Vereador Wellington Silva (PP), de Cachoeira Paulista

Divulgação/Câmara de Cachoeira Paulista

Processo de cassação

A Câmara de Cachoeira Paulista informou que instaurou um processo depois de receber uma denúncia contra o vereador Reginaldo Figueiredo na sessão do dia 10 de junho.

Após a denúncia, que que pedia a cassação do vereador Reginaldo Figueiredo por faltar com o decoro em conduta pública, três vereadores constituíram uma Comissão Especial Processante, que passou a investigar o caso.

“Com mandado de prisão expedido, Reginaldo Figueiredo está sendo investigado pela prática de grave crime. Foragido, a Comissão Processante, por três vezes, notificou o denunciado, por edital, para apresentar sua defesa. As notificações foram publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo”, informou a Câmara.

Os trabalhos foram concluídos e, com isso, a cassação pôde ser votada nesta terça-feira (12). Para que a cassação fosse aprovada, era necessário o voto favorável de pelo menos nove vereadores.

Câmara de Cachoeira Paulista

Rauston Naves/TV Vanguarda

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