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Conheça Cindy, pitbull resgatada das ruas e atração em ação de 'cãoterapia' na Apae de Americana


Conheça Cindy, pitbull resgatada das ruas e atração em 'cãoterapia' na Apae de Americana

De olhar dócil e extremamente mansa, a pitbull Cindy foi uma das atrações da cãoterapia realizada na Apae de Americana (SP). Resgatada das ruas, a cadela cativou crianças e adultos da instituição, e ajudou a afastar a imagem negativa associada à raça.

Com adestramento e tratamento adequados, Cindy arrancou sorrisos. Eu passei (a mão) cara. Bicho, ela é muito mansinha, diz, sorrindo, um dos mais de 100 alunos atendidos pela Apae.

O adestrador Gilberto Júnior reforça a importância da criação para determinar o comportamento do cão, que depende sempre da forma como ele é ensinado ou cobrado.

Isso daí que a gente tem que fazer para conseguir ter um cão dessa maneira, independente de qualquer raça. Ela (Cindy) era um cão agressivo, era um cão que chegou a brigar com outros cães. Hoje é um cão que participa de terapia, fica juntamente com outros cães, com criança e tudo mais. Isso tudo por conta de condicionamento e treinamento, destaca.

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Resgatada das ruas ha nove meses, a Pitbull Cindy passou por um adestramento

Márcio de Campos

Cãoterapia

A Apae de Americana realizou, pela primeira vez em 57 anos de existência, uma ação de cãoterapia. O projeto da vizinha Santa Bárbara d'Oeste (SP) existe há pouco mais de um ano e tem como alvo quem mais precisa de ajuda - mas a terapia faz bem até para os bichinhos.

Ganhos para todos os lados, tanto para a gente emocionalmente, que é muito gratificante, quanto para os cães e quanto para as crianças, destaca o adestrador.

APAE de Americana realiza pela primeira vez a“Cão Terapia”

Márcio de Campos

Além de Cindy, cães de diferentes raças, como Cane Corso, Exotic Bully e Golden Retriever, participaram da ação, que foi muito valorizada por Roberto Dellapiazza, diretor superintendente da Apae de Americana.

O cachorro sabe quando a criança está triste, quando ela está alegre. E a gente nota que na troca de olhares existe essa conexão. Já presenciei, por exemplo, uma criança aqui da Apae que tem dificuldade de locomoção motora, vendo o cachorro, tentou se aproximar. Isso é um estímulo para ele se movimentar, explicou.

Segundo Dellapiazza, é uma relação sem qualquer barreira ou preconceito.

Você vê o sorriso deles, o cachorro indo até a criança, que ele não tem nenhum tipo de preconceito ou barreira. Então essa interação, terapeuticamente falando, faz muito bem para as nossas crianças, completou.

APAE de Americana realiza pela primeira vez a “Cãoterapia”

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