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CPI do INSS quebra sigilos fiscal e bancário de entidades investigadas em fraudes


Fachada do edifício-sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Brasília (DF)

Wilton Junior/Estadão Conteúdo

A CPI do INSS aprovou nesta quinta-feira (11) a quebra dos sigilos fiscal e bancário de entidades investigadas por descontos fraudulentos na Previdência.

A comissão mista de inquérito também quebrou os sigilos de alguns dirigentes ligados às associações.

Segundo o presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), as informações deverão abranger o período entre a assinatura do acordo de cooperação da entidade com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e 2025.

Investigado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), o esquema de desvios pode ter causado prejuízo de até R$ 6,3 bilhões.

A fraude envolvia descontos mensais não autorizados em benefícios previdenciários. Segundo a PF, entidades ligadas ao setor acumulavam valores sem ter capacidade para prestar os serviços ofertados aos aposentados e pensionistas.

A investigação também aponta que associações podem ter forjado cadastros para validar as cobranças indevidas.

Com os dados financeiros e fiscais das entidades, a CPI do INSS espera conseguir identificar saltos de patrimônio e estimar o volume de contribuições recebidas pelas associações. A comissão estabeleceu, em agosto, que investigará fraudes ocorridas entre 2015 e 2025.

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