Lusiane Borges foi vista pela última vez na quinta-feira (30), por câmeras de segurança
Arquivo pessoal
A família de Lusiane Borges, encontrada morta quase 2 meses após desaparecer em Santa Catarina, disse esperar pela conclusão da investigação para que os culpados do assassinato dela sejam punidos. Vendedora de roupas, a vítima foi vista pela última vez viva em 31 de julho, mas foi achada enrolada em um cobertor em Santa Cecília, no Oeste, no sábado (20).
O companheiro dela, suspeito de feminicídio, está preso desde o mês passado, quando vestígios de sangue humano foram encontrados no veículo e nas roupas dele, além da residência do casal. A investigação segue em andamento.
"[O encontro do corpo] significa que Deus ouviu nossas orações que agora os culpados serão punidos", disse ao g1 a irmã da vítima, Juraci Borges.
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Nesta segunda-feira (22), a família de Lusiane aguardava a liberação do corpo e outros trâmites para organizar a cerimônia de despedida. Não há informações sobre o velório.
A irmã da vítima disse que o encontro do corpo deixou um misto de sentimentos: "Revolta, dor, tristeza e ao mesmo tempo gratidão por Deus ter ouvido nossas preces e trazido ela de volta para nós, para que possamos nos despedir dela e poder dar a ela um descanso merecido".
Corpo de vendedora desaparecida é encontrado dentro de rio
Companheiro da vendedora foi preso
Lusiane tinha 27 anos e foi vista pela última vez voltando do trabalho para casa (assista abaixo):
Jovem desaparece após voltar do trabalho em Santa Cecília (SC)
A jovem morava com o companheiro. Após o desaparecimento, familiares fizeram uma varredura na casa do casal e só o celular dela não foi encontrado. A comunidade chegou a se mobilizar nas redes sociais para tentar localizá-la.
Conforme a Polícia Civil, o local onde Lusiane foi achada já tinha sido identificado previamente como principal ponto de busca dos investigadores, mas, o corpo permaneceu submerso até aquele momento. Pescadores chegaram até a vítima ao localizar um volume suspeito na água.
Prisão de suspeito
Com o sumiço, vestígios de sangue humano foram encontrados na casa do casal, no veículo e nas roupas do companheiro dela, que foi preso dias depois.
Durante o depoimento, o homem teria omitido que no dia em 1º de agosto, dia seguinte ao desaparecimento, saiu cedo para trabalhar e voltou na casa deles às 8h12, de carona com um colega de trabalho.
Ele ficou fora da empresa por cerca de 50 minutos, levantando ainda mais suspeitas. Na delegacia, conforme a polícia, permaneceu em silêncio. O carro e o celular do homem foram apreendidos para perícia.
Corpo de Lusiane Borges foi encontrado no sábado (20)
Redes sociais/ Reprodução
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