Entre os destaques estão Dona Onete, Viviane Batidão e Djuena Tikuna, em um encontro que evidencia a riqueza e a diversidade musical.
Divulgação/MANA
O maior festival de mulheres da música na Amazônia, o MANA acaba de abrir inscrições gratuitas e online para mais de dez atividades formativas, entre oficinas, painéis e bate-papos que acontecem de 25 a 27 de setembro, o Parque da Residência, em Belém.
Entre os destaques estão Dona Onete, Viviane Batidão e Djuena Tikuna, em um encontro que evidencia a riqueza e a diversidade musical. Da força das artistas indígenas às mestras da cultura popular, passando pelo tecnobrega, pelo pop e por novas vozes do mercado musical, o festival promove uma troca de experiências única entre diferentes gerações e estilos.
Depois de três anos, o festival volta ao formato presencial e celebra sua retomada com uma programação que traz mais de 30 atrações e shows inéditos, mostra cinema, artes visuais e feira criativa, na programação artística que ocorre de 24 a 28 de setembro.
Oficinas
A programação formativa conecta artistas independentes, mestras da cultura popular, pesquisadoras e profissionais do mercado musical nacional. Entre as oficinas, estão “Como montar seu pitch para festivais”, com Claudia Assef e Monique Dardenne, dedicada a artistas e bandas que querem aprender a apresentar seus projetos de forma clara e convincente; “Criação de storytelling e narrativas amazônicas para projetos de música”, com Karla Martins, que propõe uma imersão na construção de narrativas autênticas inspiradas na Amazônia; “Como criar uma marca forte na música?”, com Fernanda Paiva, voltada para identidade artística e estratégias de presença digital; e “As músicas estão prontas, e agora? Como colocar nas plataformas?”, com Renata Gomes (ONErpm), que explica os passos da distribuição digital e do lançamento profissional.
Painéis e debates
Os painéis completam a programação e aprofundam debates sobre identidade, diversidade e futuro da música na região. No dia 25, o Teatro Gasômetro recebe “TecnoBrega, a música eletrônica do Pará”, com Viviane Batidão, DJ Méury e Keila, seguido de “A música da Amazônia não é só o Pará”, com Djuena Tikuna, Nat/Esquema e Gabriê. À tarde, o encontro “As Mestras da Música são Mestras da Vida” reúne Dona Onete, Mestra Iolanda do Pilão e Mestra Bigica para um diálogo histórico mediado pela jornalista Jalília Messias.
No dia 26, os debates se voltam para os desafios do mercado: “Festivais de música falam de diversidade, mas na prática é verdade?”, com Flor de Mururé, Fernanda Paiva e Monique Dardenne, além do painel “Estratégias para o lançamento de um álbum”, com Raidol, Zaynara e Rebeca Lindsay.
Já no dia 27, o foco é internacional e climático. “A música da Amazônia no mundo: festivais internacionais pra ficar de olho” traz Leca Guimarães (Lollapalooza), Priscila Melo e Ana Paula Paulino; “Cultura e clima: como a arte pode ter papel fundamental neste debate” reúne Joelma Klaudia, Vall Munduruku e Karla Martins; e o painel “Todos querem falar de Amazônia na COP30, mas os amazônidas estão liderando esse debate?” coloca na mesma mesa Ursula Vidal, Roberta Carvalho e a cacica Juma Xipaia.
Para Roberta Carvalho, artista visual e co-diretora do festival, a parte formativa é essencial. “O MANA vai além do palco. Nosso objetivo é consolidar redes, criar pontes e contribuir para a profissionalização das mulheres no mercado da música e das artes. Mais do que formar, queremos criar espaços de escuta e troca que transformam trajetórias”.
Programação Formativa – Festival MANA 2025
Inscrições: https://www.instagram.com/manafestival/
📅 25/09 – QUINTA | Parque da Residência
OFICINA | Teatro Gasômetro
14h – Como montar seu pitch para festivais, com Claudia Assef e Monique Dardenne
PAINÉIS | Teatro Gasômetro
11h – TecnoBrega, a música eletrônica do Pará, com Viviane Batidão, DJ Méury e Keila | Mediação: Claudia Assef
14h – A música da Amazônia não é só o Pará, com Djuena Tikuna, Nat/Esquema e Gabriê | Mediação: Trisha Guimarães
16h – As Mestras da Música são Mestras da Vida, com Dona Onete, Mestra Iolanda e Mestra Bigica | Mediação: Jalília Messias
📅 26/09 – SEXTA | Parque da Residência
OFICINA | Teatro Gasômetro
09h – Criação de storytelling e narrativas amazônicas para projetos de música, com Karla Martins
PAINÉIS | Teatro Gasômetro
14h – Festivais de música falam de diversidade, mas na prática é verdade?, com Flor de Mururé, Fernanda Paiva e Monique Dardenne | Mediação: Renata Simões
16h – Estratégias para o lançamento de um álbum, com Raidol, Zaynara e Rebeca Lindsay | Mediação: Isabela Yu
📅 27/09 – SÁBADO | Parque da Residência
OFICINAS | Teatro Gasômetro
10h – Como criar uma marca forte na música?, com Fernanda Paiva
14h – As músicas estão prontas, e agora? Como colocar nas plataformas?, com Renata Gomes (ONErpm)
PAINÉIS | Teatro Gasômetro
11h – A música da Amazônia no mundo: festivais internacionais pra ficar de olho, com Leca Guimarães (Lollapalooza), Priscila Melo e Ana Paula Paulino | Mediação: Gil Sóter
14h – Cultura e clima: como a arte pode ter papel fundamental neste debate, com Joelma Klaudia, Vall Munduruku e Karla Martins | Mediação: Mary Tupiassu
16h – Todos querem falar de Amazônia na COP30, mas os amazônidas estão liderando esse debate?, com Ursula Vidal, Roberta Carvalho e Juma Xipaia | Mediação: Aíla
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