O que é feminicídio?

Um homem de 46 anos foi preso em flagrante na madrugada desta quarta-feira (17) suspeito de ter matado a ex-companheira. Ele foi localizado e abordado por policiais militares na Avenida Protásio Alves, em Porto Alegre.

A vítima foi identificada como Simone Oliveira da Silva, 42 anos. O suspeito não teve o nome divulgado. Conforme a Polícia Civil, a mulher e o homem tinham dois filhos, de 6 e 11 anos.

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O suspeito teria ligado para uma irmã da vítima confessando o feminicídio. A familiar acionou a Brigada Militar (BM) que iniciou as buscas. Após receber voz de prisão, o homem foi encaminhado para o Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp) - centro de triagem de presos da capital.

A investigação

O caso é conduzido pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). Uma faca com sangue foi encontrada na residência de Simone. A investigação aguarda o resultado da perícia para confirmar se o objeto foi usado no crime.

De acordo com a delegada Waleska Alvarenga, Simone e o suspeito não estavam mais juntos, mas o homem não aceitava o fim do relacionamento. Em março, a mulher registrou uma ocorrência de perseguição.

"Com relação ao histórico do casal, ela registrou uma ocorrência de perseguição em março, mas não pediu medida protetiva, porque não se sentia ameaçada e em risco. Eles haviam rompido o relacionamento, mas ele tentava voltar, ele não aceitava", diz a delegada.

Fachada da Delegacia da Mulher, em Porto Alegre

Mateus Bruxel/Agência RBS

Denuncie violência doméstica

Se a ocorrência estiver em andamento, a vítima de violência ou qualquer pessoa deve ligar para o 190, o número da Brigada Militar.

Se a violência já aconteceu, a vítima deve ir na Delegacia da Mulher ou em qualquer delegacia para fazer o boletim de ocorrência e pedir medidas protetivas (localize uma delegacia aqui). Também é possível registrar uma ocorrência e pedir medida protetiva pela Delegacia Online.

A Central de Atendimento à Mulher funciona 24 horas pelo 180. A Defensoria Pública atende pelo telefone 0800-644-5556 e dá orientações sobre direitos e consulta a advogados.

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