Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças

Um idoso de 79 anos, que não teve o nome divulgado, foi preso preventivamente no Ramal da Castanheira, bairro Vila Acre, Segundo Distrito de Rio Branco, suspeito de abusar de quatro menores de idade que moravam vizinhos a ele.

A delegada Carla Fabíola Coutinho, titular da Delegacia de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima (DECAV), averiguou que o homem oferecia presentes e doces para as vítimas irem até a casa dele.

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A denúncia chegou à polícia por meio da direção da escola em que as crianças estudavam. A delegada pontuou que uma das coordenadoras ouviu uma conversa entre as crianças que despertou sua atenção.

"A coordenadora da escola desconfiou. Uma das crianças comentou algo que chamou a atenção dela, e ela já informou ao Conselho Tutelar, que encaminhou à delegacia", disse ela.

As vítimas confirmaram os abusos durante o processo investigativo. “Estamos atuando de forma firme para retirar das ruas indivíduos que atentam contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes”, afirmou Carla.

Após os procedimentos necessários, o suspeito foi preso na última sexta-feira (19) e encaminhado ao Complexo prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

Caso foi investigado pela Decav

Asscom/Polícia Civil

A PM do Acre disponibiliza os seguintes números para que vítimas peça ajuda:

(68) 99609-3901

(68) 99611-3224

(68) 99610-4372

(68) 99614-2935

Veja outras formas de denunciar:

Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;

Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;

Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;

Qualquer delegacia de polícia;

Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.

Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;

Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;

WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;

Ministério Público;

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