Suspeito de ser o mandante de chacina com 8 mortos na Amazônia é preso no DF
A Justiça de Goiás autorizou nesta quarta-feira (20) a transferência de José Edno Alves de Oliveira, conhecido como “Marujo”, para o Amapá. Ele foi preso no sábado (16) em Samambaia (DF) e é apontado como mandante da chacina que matou oito homens em uma área de garimpo na divisa entre Amapá e Pará.
Marujo foi capturado pela Polícia Civil de Goiás e levado para a Delegacia Regional de Polícia de Luziânia (GO). Após a audiência de custódia, ele foi encaminhado para a Casa de Prisão Provisória da cidade.
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O juiz Victor Alvares Cimini Ribeiro, da 1ª Vara Criminal de Luziânia, autorizou o recambiamento do preso. Na decisão, o magistrado citou a superlotação das unidades prisionais da comarca, que, segundo ele, não têm condições de receber novos detentos.
“Considerando a superlotação das unidades prisionais desta Comarca, a qual impossibilita o recebimento de novos custodiados, autorizo, desde já, o recambiamento do preso para a Comarca do Juízo expedidor da ordem prisional ou para outra unidade competente”, afirmou o juiz.
José Edno Alves de Oliveira, conhecido como “Marujo” - apontado como mandante de chacina entre o Amapá e o Pará
Reprodução
Suspeito de ser o mandante de chacina em garimpo entre Amapá e Pará foi preso no DF
Polícia Civil de Goiás/Divulgação
O magistrado também determinou que o juiz da Comarca de Laranjal do Jari (AP), responsável pelo mandado de prisão, seja informado da decisão e tome as providências necessárias para a transferência.
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A chacina ocorreu em uma área de garimpo na fronteira entre Amapá e Pará. A Polícia Civil acredita que as vítimas foram confundidas com assaltantes que haviam agido na região dias antes.
A investigação da Polícia Civil do Amapá já levou à prisão preventiva de cinco policiais militares, um guarda civil e um garimpeiro suspeitos de envolvimento no crime.
Chacina em garimpo na Amazônia
Mapa da região onde ocorreu chacina de garimpeiros na divisa do Pará com o Amapá
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Um grupo de nove garimpeiros foi atacado enquanto negociava terras em área de garimpo na divisa com o Pará. Oito morreram e um foi resgatado com vida. A polícia acredita que eles foram confundidos com assaltantes que atuaram na região dias antes.
As informações preliminares apontam que um grupo de assaltantes estava agindo na região para roubar ouro, o que teria provocado a reação dos suspeitos da chacina.
Os corpos foram encontrados em pontos distintos da mata e do rio Jari. Duas caminhonetes usadas pelo grupo foram incendiadas.
As vítimas foram identificadas como:
Antônio Paulo da Silva Santos
Dhony Dalton Clotilde Neres
Elison Pereira de Aquino
Gustavo Gomes Pereira
Janio Carvalho de Castro
José Nilson de Moura
Luciclei Caldas Duarte
Paulo Felipe Galvão Dias
Polícia identifica 8 mortos na divisa do Amapá com o Pará
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Suspeitos da chacina, segundo a Polícia Civil:
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp) divulgou os nomes dos suspeitos de participação na morte de oito garimpeiros na região da divisa entre o Amapá e o Pará.
A Polícia Civil segue investigando a motivação do crime, como ele aconteceu e se há mais pessoas envolvidas na chacina.
Douglas Vital Carvalho Costa – sargento da Polícia Militar
Matheus Cardoso de Souza – soldado da Polícia Militar
José Paulo Pinheiro da Silva Júnior – soldado da Polícia Militar
Iago Jardim Fonseca – soldado da Polícia Militar
Emerson Freitas dos Passos – soldado da Polícia Militar
Franck Alves do Nascimento – guarda civil de Laranjal do Jari
Benedito Rodrigues Nascimento – garimpeiro
José Edno Alves de Oliveira, conhecido como “Marujo” - apontado como mandante
Delegado-geral da Polícia Civil do Amapá fala sobre chacina na divisa com o Pará
Policiais são presos suspeitos de envolvimento em chacina na Amazônia
Rafael Aleixo/g1
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