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Justiça Militar manda soltar 3 dos 15 PMs acusados de participar do assassinato de Gritzbach


Vinícius Gritzbach

Reprodução/TV Globo

A Justiça Militar acolheu os pedidos das defesas e mandou soltar 3 dos 15 policiais militares que começaram a ser julgados nesta quarta-feira (10) por envolvimento com o assassinato de Vinicius Gritzbach, o delator da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Foram colocados em liberdade os soldados Julio Cesar Scallet Barbini e Abraão Pereira Santana e o primeiro-tenente Thiago Maschion Angelim da Silva.

Réus

Em maio, 18 policiais militares, foram tornados réus por envolvimento no caso — 15 deles por atuarem na segurança privada do delator do PCC e três por envolvimento direto na execução dele.

A 1ª Auditoria da Justiça Militar recebeu, à época, a denúncia do Ministério Público pelos seguintes crimes: falsidade ideológica, promover e integrar organização criminosa armada e organização para a prática de violência armada.

A denúncia foi oferecida no início de maio. Os PMs responderão pelos seguintes crimes previstos no Código Penal Militar:

Fernando Genauro da Silva (tenente) — organização para a prática de violência armada;

Denis Antônio Martins (cabo) — organização para a prática de violência armada;

Ruan Silva Rodrigues (soldado) — organização para a prática de violência armada;

Giovanni de Oliveira (tenente) — promover e integrar organização criminosa armada;

Thiago Maschion Angelim da Silva (tenente) — falsidade ideológica, promover e integrar organização criminosa armada;

Leandro Ortiz (cabo) — promover e integrar organização criminosa armada;

Wagner de Lima Compri Eicardi (cabo) — promover e integrar organização criminosa armada;

Romarks César Ferreira Lima (cabo) — promover e integrar organização criminosa armada;

Nathan Botelho Roberto (cabo) — promover e integrar organização criminosa armada;

Talles Rodrigues Ribeiro (soldado) — promover e integrar organização criminosa armada;

Leonardo Cherry de Souza (soldado) — promover e integrar organização criminosa armada;

Abraão Pereira Santana (soldado) — promover e integrar organização criminosa armada;

Jefferson Silva Marques de Souza (soldado) — promover e integrar organização criminosa armada;

Alef de Oliveira Moura (soldado) — promover e integrar organização criminosa armada;

Samuel Tillvitz da Luz (soldado) — promover e integrar organização criminosa armada;

Julio Cesar Scalett Barbini (soldado) — promover e integrar organização criminosa armada;

Adolfo Oliveira Chagas (soldado) — promover e integrar organização criminosa armada;

Erick Brian Galioni (soldado) — promover e integrar organização criminosa armada;

Além do processo na Justiça Militar, os PMs apontados como executores do crime já respondem na Justiça Comum pelo homicídio de Gritzbach e do motorista de aplicativo Celso Novais, em novembro de 2024. Denis Martins e Ruan Rodrigues teriam efetuado os disparos de fuzil, enquanto Fernando Genauro os teria levado de carro até o local do assassinato.

A Procuradoria de Justiça Militar do MP também se manifestou contra a revogação da prisão preventiva dos soldados Adolfo Chagas, Alef Moura, Erick Galioni e Talles Ribeiro, o que foi pedido pela defesa deles.

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