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Padre é condenado a 26 anos de prisão por cometer ao menos 10 estupros contra coroinha no interior de SP


Padre é condenado por cometer ao menos 10 estupros contra coroinha em Penápolis

Um padre foi condenado a 26 anos e oito meses de prisão por cometer ao menos dez estupros contra um coroinha em Penápolis (SP). Segundo a sentença, os crimes começaram em 2009, quando a vítima tinha 13 anos, e duraram até 2014. Ele vai poder recorrer em liberdade.

Durante o processo, o padre Antonio de Souza Carvalho negou os crimes. O g1 tentou contato com a defesa do sacerdote após a condenação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A decisão foi proferida pelo juiz Vinicius Gonçalves Porto na sexta-feira (22).

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Conforme a sentença, o sacerdote iniciou os abusos após a vítima se mudar da zona rural para a área urbana de Penápolis e passar a frequentar a Paróquia Sagrada Família, localizada no bairro Eldorado, junto com sua família.

Com o tempo, o menor passou a atuar como coroinha da igreja e começou a ser abusado pelo padre durante os trajetos até as missas.

Durante o percurso, o padre passava as mãos nas pernas e nas partes intimas do adolescente, além de dar beijos em seu pescoço, segundo a sentença. Os abusos ocorreram de 2009 a 2014.

Padre Antonio de Souza Carvalho foi condenado por estuprar coroinha em Penápolis (SP)

Arquivo Pessoal

Em uma das situações narradas pela vítima, o menor viajou com o padre para Limeira (SP), onde ambos dormiram no mesmo quarto e o padre novamente abusou do adolescente.

A vítima não denunciava as agressões porque via o padre como um “Deus”, confirme consta no processo. Todavia, passou a demonstrar comportamentos agressivos em casa e só revelou os abusos à igreja após completar a maioridade. Somente no ano passado é que a vítima denunciou o caso às autoridades.

Questionada pela reportagem, a Igreja Católica informou que deve divulgar uma nota oficial sobre o caso nesta terça-feira (26). A produção da TV TEM apurou que o padre está afastado das funções como sacerdote e que está morando atualmente em Lins, mas que ainda continua padre.

Segundo a sentença, os abusos começaram após a vítima frequentar a Paróquia Sagrada Família, em Penápolis (SP)

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