G1

Países árabes cobraram dos EUA mais pressão sobre governo israelense


Líderes árabes pedem que Estados Unidos evitem novos ataques de Israel no Catar

O presidente americano, Donald Trump, fez uma declaração em tom de promessa, nesta segunda-feira. Ele disse que Israel não vai mais atacar alvos no Catar, como fez na semana passada. Países árabes cobraram dos Estados Unidos mais pressão sobre o governo israelense.

Líderes árabes e islâmicos chegaram a Doha para uma reunião de emergência. A cúpula busca uma resposta política a Israel, depois do ataque da última terça-feira que matou seis pessoas, incluindo cinco chefes do Hamas.

O primeiro-ministro do Catar, Sheikh bin Jassim Al-Thani, ressaltou que só haverá paz quando os palestinos tiverem seus direitos garantidos. A reunião condenou o ataque como uma “agressão brutal” que violou a soberania do Catar.

Nesta segunda-feira (15), o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu recebeu o secretário de Estado americano, Marco Rubio.

Netanyahu disse que o ataque foi uma decisão independente, e que se reserva o direito de atingir os inimigos de Israel onde quer que estejam.

Semana passada, o governo americano chegou a criticar a operação no território de um aliado. Nesta segunda-feira, Marco Rubio mostrou apoio a Israel, e disse que a paz só será possível com a libertação dos reféns e o fim do Hamas.

O secretário de Estado agora segue para o Catar, numa tentativa de manter o aliado como mediador nas negociações de paz, ao lado do Egito.

Enquanto isso, bombardeios seguem na Faixa de Gaza. Autoridades locais relatam dezenas de prédios destruídos e pelo menos 16 mortos.

Doha mantém a mediação, mas o ataque expõe uma escalada perigosa na região e aprofunda o isolamento de Israel. A fragilidade da paz nunca foi tão visível, e o Oriente Médio enfrenta horas decisivas.

Líderes árabes pedem que Estados Unidos evitem novos ataques de Israel no Catar

Reprodução/TV Globo

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