Violência e abuso sexual infantil: veja os sinais e saiba como proteger as crianças

A Polícia Civil apura um possível estupro de vulnerável após a denúncia de que uma adolescente de 13 anos foi encontrada desacorda e ferida dentro de um motel de Cruzeiro do Sul, interior do Acre. Equipes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) acionaram o Conselho Tutelar do município após a jovem dar entrada no local.

No boletim de ocorrência, que o g1 teve acesso, registrado pela Polícia Militar no último domingo (14), não detalha quem levou a vítima para a unidade de saúde.

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A reportagem também entrou em contato com o Conselho Tutelar de Cruzeiro do Sul, mas não obteve retorno.

A vítima confirmou ter tido relação sexual com o homem. A legislação penal proíbe qualquer tipo de relacionamento amoroso com pessoas menores de 14 anos.

O crime é configurado mesmo que haja consentimento do adolescente e/ou autorização dos pais.

Além do abuso sexual, a vítima contou que usou drogas com o suspeito e caiu no banheiro, quando bateu a cabeça e ficou desacordada.

Fuga de abrigo

Durante o depoimento na delegacia, o conselheiro pontuou que a menor havia fugido de um abrigo de adolescentes do município. Após prestar depoimento à polícia, a vítima foi levada novamente para o abrigo.

As polícias Civil e Militar tentam identificar o suspeito.

A PM disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:

(68) 99609-3901

(68) 99611-3224

(68) 99610-4372

(68) 99614-2935

Veja outras formas de denunciar casos de violência contra a mulher:

Polícia Militar - 190: quando a mulher está correndo risco imediato;

Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;

Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;

Qualquer delegacia de polícia;

Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.

Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;

Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;

WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;

Ministério Público;

Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

VÍDEOS: g1