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Polícia Federal do PR realiza nova operação contra lavagem de dinheiro vinculado ao narcotráfico em São Paulo


Ação ocorre nas cidades de Indaiatuba e Santana de Parnaíba, em São Paulo e foi determinada pela 23ª Vara Federal de Curitiba. Operação é desdobramento e outra ação realizada em 2024. PF realiza nova operação em SP contra lavagem de dinheiro vinculado ao narcotráfico

A Polícia Federal (PF) do Paraná cumpre dois mandados de busca e apreensão contra um esquema de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico internacional de drogas, nesta sexta-feira (28). A ação, determinada pela 23ª Vara Federal de Curitiba, ocorre nas cidades de Indaiatuba e Santana de Parnaíba, em São Paulo.

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Segundo a PF, a ação é um desdobramento da Operação Mafiusi, deflagrada em 10 de dezembro de 2024 e que prendeu 10 pessoas envolvidas no esquema criminoso que movimentou cerca de R$ 2 bilhões ilegalmente.

Na primeira fase da operação foram encontradas evidências de lavagem de dinheiro praticadas pela suposta organização criminosa e o principal operador financeiro do esquema.

Agora, a investigação da PF identificou novas evidências de lavagem de dinheiro praticadas por eles.

O esquema envolvia, segundo a polícia, movimentações ilícitas por meio de contas de passagem, uso de dinheiro em espécie, empresas fictícias e a aquisição de bens de alto valor.

Polícia Federal do PR realiza nova operação contra lavagem de dinheiro vinculado ao narcotráfico em São Paulo

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A operação também inclui o sequestro de imóveis e o bloqueio de bens e valores em contas bancárias e aplicações financeiras, totalizando aproximadamente R$ 31,5 milhões dos investigados por operar um esquema de transporte de cocaína entre América do Sul e Europa.

Até a última atualização desta reportagem, dois cavalos avaliados em R$ 3 milhões foram apreendidos. Não há informações sobre prisões.

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Primeira fase da operação

Na primeira operação, as investigações, segundo a PF, mostraram que o grupo envolvia uma rede complexa que operava principalmente por meio do Porto de Paranaguá, no litoral, e por meio de aeronaves privadas.

O trabalho conjunto entre as instituições brasileiras e internacionais teve início em 2019 após a prisão de dois membros da máfia italiana em Praia Grande, litoral de São Paulo.

"Durante a operação, foi identificado que os traficantes que contratavam essa logística eram indivíduos de São Paulo, ligados a uma facção criminosas originária daquele estado, além de membros de uma organização mafiosa italiana que atuava no Brasil, sendo responsáveis pela intermediação da compra e envio da droga para o continente europeu", afirmou a PF.

Além disso, as investigações mostraram também que o esquema envolvia lavagem de dinheiro entre empresas e contas bancárias de fachada.

A principal saída da droga era pelo Porto de Paranaguá e a chegada era o Porto de Valência, na Espanha. A droga era ocultada em contêineres com cargas como cerâmica, louça sanitária e madeira, afirmou a PF, além do uso de aeronaves privadas para enviar cocaína para a Bélgica.

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