Prefeitura decreta situação de emergência em relação à coleta de lixo em Teresina
A Prefeitura de Teresina decretou, nesta segunda-feira (25), situação de emergência pública na limpeza da capital. A medida vale por 90 dias.
O prefeito Silvio Mendes (União Brasil) afirmou que a gestão vai contratar garis por meio de uma cooperativa de caminhoneiros.
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"É obrigação nossa fazer e a população está certa em reclamar. Nós estamos decretando a situação de emergência que vai permitir que não seja manipulado quem quer que seja na missão de limpar a cidade. Não botar a culpa na prefeitura quando ela não tiver culpa", declarou o prefeito.
Além disso, Silvio disse que a prefeitura vai receber caminhões de lixo de moradores que queiram contribuir com a coleta. A gestão quer colocar inicialmente 60 veículos nas ruas.
Os garis que querem trabalhar durante o prazo do decreto devem procurar a cooperativa dos caminhoneiros, na Avenida Wall Ferraz, Zona Sul de Teresina.
Contratação emergencial
As medidas servem, segundo o prefeito, para contribuir com o trabalho das seis empresas contratadas de forma emergencial na última terça-feira (19). Elas começam a atuar em 10 de setembro.
Duas delas serão responsáveis pela coleta de lixo — uma atuando no Centro e nas Zonas Norte e Leste e outra nas Zonas Sul e Sudeste.
Outras duas vão administrar dois aterros sanitários particulares, um em Altos e outro em Nazária, na região metropolitana de Teresina.
Uma empresa vai cuidar do aterro atual de Teresina, que receberá somente a capina e varrição da cidade, e a última implantará e operará uma estação de tratamento para o chorume desse aterro.
De acordo com o diretor-presidente da Empresa Teresinense de Desenvolvimento Urbano (Eturb), Vicente Moreira, o contrato emergencial vai durar seis meses e custar até R$ 20 milhões por mês.
Situação atual
Moradores de diversos bairros de Teresina relatam atrasos e até falta da coleta de lixo desde a última segunda-feira (18).
Entre os locais afetados estão o Centro da cidade e os bairros Vamos Ver o Sol, Parque Piauí, Mafuá, Santa Isabel, Lourival Parente, Angelim e Planalto Ininga, além dos residenciais Torquato Neto, José Ribeiro, Todos os Santos e Tancredo Neves.
Atualmente, o serviço é feito pelo Consórcio EcoTeresina, formado pelas empresas Recicle e Aurora. O contrato venceu em 4 de junho, e a prefeitura decidiu não renová-lo.
De acordo com o prefeito Silvio Mendes, o edital da contratação definitiva para a limpeza pública deve ser lançado em setembro deste ano.
Prefeitura decreta situação de emergência em relação à coleta de lixo em Teresina
Eric Souza/g1
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