Psicólogo foi filmado seguindo cantor no Bosque dos Buritis, em Goiânia
Divulgação/Polícia Civil
O psicólogo suspeito de matar o cantor Bruno Duarte foi filmado seguindo a vítima pouco antes da morte do cantor com 47 facadas, informou o delegado Vinícius Teles. O músico foi morto no Bosque dos Buritis, em Goiânia. O suspeito confessou o crime no interrogatório, alegando legítima defesa.
A defesa do psicólogo informou, nesta quinta-feira (7), que está aguardando o fechamento do inquérito para ter acesso às provas contra ele. Anteriormente, a defesa disse em nota que o psicólogo encontrou-se com Bruno por acaso e foi agredido verbalmente e, em legítima defesa, usou um canivete para se defender de uma faca (veja a nota completa ao final da reportagem).
Quando o crime aconteceu
O músico foi encontrado morto no Bosque dos Buritis, no Setor Oeste, no dia 26 de julho. Os agentes da Guarda Civil Metropolitana encontraram o corpo próximo ao Monumento da Paz com sinais de facadas.
No dia, o suspeito fugiu e foi investigado pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH). O corpo do músico foi velado no dia seguinte.
Prisão
No dia 28 de julho, um psicólogo foi preso suspeito de ter matado Bruno. Segundo a Polícia Militar, o suspeito estava sendo ajudado pelo pai em Catalão. No momento da prisão, ele se identificou como professor universitário, mas sem informar onde.
Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Catalão. O psicólogo tem 32 anos e é técnico administrativo em uma instituição federal.
Motivação
Segundo a polícia, a motivação do crime seria porque o cantor Bruno estava em um relacionamento com a ex-companheira do psicólogo.