Grupo participa de treinamento no acampamento A Cabana, que tem acontece em Goiás

Reprodução/Instagram de A Cabana

O retiro religioso A Cabana chamou a atenção nas redes sociais por conta das exigências para participar do que o programa chama de "imersão". Nos termos do retiro, que ocorre durante 7 dias, está uma cláusula onde o inscrito declara estar ciente de que o treinamento envolve "pressão física, emocional e psicológica".

Apesar de destacar os pontos, a descrição do programa não deixa claro qual tipo de pressão física e psicológica os inscritos serão submetidos durante o treinamento. O g1 tentou entrar em contato com os organizadores para ter mais detalhes sobre como funciona o programa, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A Cabana acontece em diferentes estados, incluindo Goiás, onde o programa será realizado em Corumbá de Goiás no mês de outubro. Em um dos vídeos vinculados ao acampamento, o pastor Elismar Veiga afirma que A Cabana não é um retiro, mas um programa de treinamento.

"Tem o objetivo de forjar pastores, líderes vocacionados. Que possam enfrentar com firmeza, os tempos de confronto, de pressão e de adversidade dos momentos finais da igreja na terra", afirmou.

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O programa aceita pessoas a partir dos 16 anos de idade, de ambos os sexos, mas faz exigências sobre quem não deve participar. Entre eles estão grávidas, pessoas com mobilidade reduzida e que fazem ou fizeram tratamento psicológico ou psiquiátrico.

Termos de acampamento em Goiás divide opiniões nas redes sociais

Reprodução/Site de A Cabana

Ainda no vídeo, Elismar também destaca que não devem participar dependentes químicos de álcool ou drogas ilícitas, recém-convertidos e pessoas com restrição médica para desenvolver atividades físicas.

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Divisão de opiniões

Nas redes sociais, o acampamento dividiu opiniões. Alguns apoiaram a iniciativa e defenderam o projeto, enquanto outros criticaram a forma como foi anunciado nas redes.

"Interessante. Nem tudo que tem o nome de cristão vem realmente de Jesus Cristo, conhecimento é libertador", afirmou uma internauta.

"Sei que pode parecer extrema a forma que é comunicada, mas concordo plenamente. Já fizemos retiros aqui em minha diocese e que tiveram algumas pessoas que faziam tratamento psicológico e que após o retiro tiveram recaídas severas", destacou outro.

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