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Saiba quem são os alvos da operação que mira fraude no setor de mineração em MG


Polícia Federal deflagra operação de combate à corrupção no setor de mineração em MG

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta quarta-feira (17) 22 ordens de prisão temporária e 79 mandados de busca e apreensão. Entre os presos está o delegado da Polícia Federal de Minas Gerais (PF-MG) Rodrigo de Melo Teixeira e o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Caio Mario Seabra. Rodrigo Teixeira é suspeito de ser sócio de uma empresa de mineração que também teria se beneficiado do esquema criminoso.

A operação faz parte de uma investigação que identificou uma organização criminosa que atua no setor de mineração para fraudar licenças ambientais por meio de pagamento de propina para agentes públicos em nível federal e estadual. A Justiça Federal determinou o sequestro e o bloqueio de bens no valor de R$ 1,5 bilhão. Em Minas, são 17 alvos, sendo que alguns deles possuem mais de um mandado, e 20 presos. Duas pessoas estão foragidas.

O inquérito aberto em 2020 aponta que, para agir impunemente e ampliar os negócios, o grupo criminoso corrompeu integrantes de diversos órgãos, como a Agência Nacional de Mineração (ANM), IPHAN, Fundação Estadual do Meio Ambiente de Minas (FEAM), Secretaria de Estado do Meio Ambiente, entre outros.

Segundo a investigação, mais de R$ 3 milhões foram pagos em propina a agentes públicos. Alguns dos alvos investigados são suspeitos de receber mesada para favorecer os interesses da organização criminosa.

Veja, abaixo, quem são os envolvidos nos crimes:

Alan Cavalcante do Nascimento, apontado como chefe do grupo criminoso.

Alan Cavalcante do Nascimento

Reprodução

Caio Mario Seabra, diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM)

Caio Mario Seabra, diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM)

Divulgação/ANM

João Alberto Paixão Lages, também sócio de Alan na mesma empresa e articulador do esquema

João Alberto Paixão Lages, também sócio de Alan na mesma empresa e articulador do esquema.

Clarissa Barçante/ALMG

Rodrigo de Melo Teixeira, delegado da Polícia Federal de Minas Gerais (PF-MG). É suspeito de se ser sócio de uma empresa de mineração que fazia parte do esquema. Fez parte da diretoria da PF em Brasília. Foi diretor de Polícia Administrativa na gestão do Andrei Rodrigues, era responsável, por exemplo, pela área de passaportes e migração.

Delegado Rodrigo de Melo Teixeira

Reprodução/TV Globo

Breno Esteves Lasmar, do Instituto Estadual de Florestas (IEF), do Instituto Estadual de Florestas (IEF)

Breno Esteves Lasmar

Ricardo Barbosa/ALMG

Fernando Baliani da Silva, funcionário estadual da FEAM;

Fernando Benício de Oliveira Paula, do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam).

Helder Adriano de Freitas, sócio de Alan na empresa mineração Gutesiht e apontado como articulador com servidores públicos e representantes de órgãos ambientais para manipular processos de licenciamento

Alan Cavalcante do Nascimento + Caio Seabra + João Alberto Paixão Lages

Reprodução + Divulgação/ANM + Clarissa Barçante/ALMG

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