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Urgência do projeto de anistia: como votaram os deputados e partidos


Placar da urgência no projeto de anistia.

Reprodução

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (17) a urgência para um projeto de anistia a condenados por atos golpistas.

Foram 311 votos a favor e 163 votos contrários. Foram registradas 7 abstenções.

Nesta matéria você vai ver:

Como votaram os partidos

Como votaram os deputados

➡️Aprovar a urgência significa acelerar a tramitação do projeto. O texto não precisará passar por comissões e poderá ser votado agora direto no plenário.

O texto que vai valer, no entanto, ainda não está definido. Para aprovar a urgência, a Câmara usou um projeto do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) que já estava pronto. Isso não significa que esse será o texto final. Motta informou que ainda haverá discussões.

O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, entregou 85 votos favoráveis, com todos os seus deputados presentes votando 'sim'.

O apoio foi quase unânime no Republicanos, com 40 dos 41 deputados votando a favor, e no PP, que registrou 43 votos pela urgência e apenas 6 contrários.

O PT, partido do presidente Lula, foi contra a proposta, com seus 66 deputados presentes votando contra a urgência.

Os deputados do PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PV e Rede presentes também votaram "não" em totalidade pela urgência.

Veja como votaram os partidos:

Veja como votaram os deputados:

Partidos que foram majoritariamente (mais da metade dos votos) a favor da urgência:

PL: 85 votos;

União Brasil: 49 votos;

PP: 43 votos;

PSD: 28 votos;

Republicanos: 40 votos;

Podemos: 12 votos;

PSDB: 10 votos;

Avante: 6 votos;

Solidariedade: 4 votos;

PRD: 5 votos;

Novo: 5 votos;

Cidadania: 3 votos.

Partidos que foram majoritariamente (mais da metade dos votos) contra a urgência:

PT: 66 votos;

PSB: 12 votos;

PDT: 13 votos;

PSOL: 14 votos;

PCdoB: 9 votos;

PV: 4 votos;

Rede: 1 voto.

Como foi a votação

Câmara aprova urgência para projeto que prevê anistia a quem participou de atos golpistas

A votação da urgência foi articulada por líderes da oposição junto ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Faz semanas que a oposição quer votar o texto, e agora Motta decidiu pautar a urgência.

O texto que vai valer, no entanto, ainda não está definido. Para aprovar a urgência, a Câmara usou um projeto do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) que já estava pronto. Isso não significa que esse será o texto final. Motta informou que ainda haverá discussões.

O texto de Crivella diz que:

Ficam anistiados todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram, por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico ou prestação de serviços e publicações em mídias sociais e plataformas, entre o dia 30 de outubro de 2022 e o dia de entrada em vigor desta lei.

Não fica claro, portanto, se o texto que a Câmara vier a votar — ainda não há data — anistiará ou não o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado.

O que tem sido dito na Câmara é que o projeto final vai diminuir as penas, e não perdoar a condenação. E isso incluiria Bolsonaro.

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