Mulher é agredida por vigilante na UnB
Uma mulher em situação de rua foi agredida por um vigilante na Universidade de Brasília (UnB), na manhã desta sexta-feira (19).
O caso aconteceu às 7h50, em frente ao Restaurante Universitário (RU) no campus da Asa Norte. A mulher disse que teve o dedo quebrado.
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Estudantes que passavam no local filmaram a agressão (veja vídeo acima).
Em nota, a UnB disse que abriu um processo investigativo e vai prestar toda assistência necessária à vítima (veja íntegra no final da reportagem).
Os estudantes que presenciaram o caso levaram a mulher para um hospital na Asa Norte. A Polícia Militar disse que não foi acionada para a ocorrência.
Como a agressão começou
Testemunhas disseram que o vigilante pediu para que a mulher desmontasse sua barraca. Ela respondeu que estava esperando por outra mulher, que tinha ido ao banheiro, para poder desmontar.
O vigilante teria dito que ela deveria desmontar a estrutura na mesma hora, "senão ele iria quebrar tudo", contaram as testemunhas.
O homem começou a quebrar coisas e eles começaram a discutir.
Mulher levou socos no rosto
Mulher em situação de rua é agredida por vigilante na UnB
reprodução
Pelas imagens, é possível ver que os dois estavam discutindo e a mulher puxou o vigilante. Os dois caíram no chão.
Em seguida, ele começou a dar socos no rosto da mulher, que continuou caída no chão.
Os estudantes começaram a gritar e pediram que ele não agredisse ela. Outros homens apareceram para tentar impedir a agressão.
O vigilante levantou e se afastou. A mulher falou para as testemunhas que quebrou o dedo e que não era a primeira vez que era agredida.
Ela também pediu que acionassem os bombeiros e a polícia.
Mulher agredida na UnB disse que teve o dedo quebrado
reprodução
O que diz a UnB
"A Universidade de Brasília informa que, a partir da constatação da gravidade do fato, abriu processo investigativo para apurar as responsabilidades, inclusive em âmbito cautelar. A Universidade de Brasília repudia veementemente todo e qualquer ato de violência e reafirma seu compromisso com a inclusão, com os direitos humanos e com justiça social. Informa, ainda, que prestará a assistência necessária à vítima no âmbito de suas responsabilidades e que apoiará as autoridades na apuração."
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